Com o tema Educação e Povos Indígenas: Uma Perspectiva de Valorização dos Saberes Ancestrais, será realizada a 10ª Edição do Papo Reto na sexta-feira, 25 de abril, das 10h às 12h, pela Secretaria da Justiça e Cidadania (SJC), por meio da Coordenadoria Geral de Direitos Humanos (CGDH).
Servidores da Pasta podem participar da atividade presencialmente, no miniauditório da SJC, localizado na Rua Guaianazes, 1.024, no bairro Campos Elíseos, ou de forma virtual, acessando https://abrir.link/ObAuh. Já o público em geral pode participar exclusivamente de forma virtual. Todos devem se inscrever no link: https://forms.office.com/r/AEF4niaCEE.
A roda de conversa contará com a mediação de Maísa Costa, coordenadora-geral de Direitos Humanos da SJC, e participação dos convidados Edson Kayapó, Panhonka Kayapó e Aly Orellana.
O objetivo é promover a reflexão e o diálogo sobre a efetivação da Lei 11.645/2008, que torna obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, públicos e privados, e sobre o Plano Nacional de Educação Escolar Indígena.
Também serão abordados a formulação de políticas públicas que garantam o ingresso e a permanência dos povos indígenas no ensino superior, o reconhecimento e a valorização dos saberes ancestrais e tradicionais como pilares para o fortalecimento de uma educação voltada às realidades indígenas, tanto em territórios aldeados quanto em contextos urbanos.
Convidados
Edson Kayapó, membro do povo Mebengokré-Kayapó do Pará, é doutor em Educação pela PUC-SP, historiador formado pela UFMG, com pós-graduação em História da Amazônia pela UNIFAP. Escritor premiado, vencedor dos prêmios Tamoios, Jabuti e da Cátedra de Literatura da UNESCO, atua como professor de História Indígena no IFBA, é curador de arte e integrante do Parlamento Indígena do Brasil.
Panhonka Kayapó, cofundadora do Movimento Wayrakuna e idealizadora da marca Originárias, atua na defesa do Estado Plurinacional e dos Direitos da Natureza, sendo assessora no Instituto Mundo. É vice-presidente do Instituto Wayrakuna, presidente do Instituto Panhonka, escritora, multiartista, pesquisadora no GP Wayrakuna e membro do Parlamento Indígena do Brasil e da OAB/SP.
Aly Orellana, doutor em Educação pela PUC-SP e licenciado em Letras - Espanhol pela UNIR, atuou como professor no Instituto Singularidades, IFSP e na rede estadual de Rondônia. Formador de professores para a Educação das Relações Étnico-Raciais, foi pesquisador no Observatório da Educação Escolar Indígena (MEC/PUC-SP).