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Casa Paulista entrega condomínio para terceira idade em Americana

Residencial do Programa Vida Longa conta com moradias para idosos de baixa renda, em ambiente voltado para a socialização

17/12/2024
Foto ilustrativa

Foto: Newton Menezes

Nesta terça-feira (17), o Programa Casa Paulista entregou o Residencial Vida Longa na cidade de Americana, região de Campinas. O condomínio foi construído para atender idosos em situação de vulnerabilidade social, oferecendo moradia assistida e gratuita em um espaço planejado para promover a socialização e o bem-estar dos moradores.

O vice-governador Felício Ramuth destacou o compromisso da gestão com a habitação. “O governador Tarcísio de Freitas está realizando o maior investimento em habitação da história do Estado de São Paulo. Nesta gestão, já construímos 50 mil unidades habitacionais e temos mais de 100 mil em produção em diversas modalidades do Casa Paulista. O objetivo é atender aqueles que mais precisam”, garantiu.

O subsecretário de Desenvolvimento Urbano, José Police Neto, enfatizou a importância simbólica da entrega. “É importante entender o significado do que entregamos hoje. A sociedade, muitas vezes, tende a abandonar os mais velhos, o que reflete a falta de respeito pela experiência e pela vida. Aqui, não é o fim, mas um novo começo. Essa entrega resgata vidas!”, reforçou.

O jardineiro Luís Carlos dos Santos, de 63 anos, já foi morador de rua e tinha receio constante de ser roubado e perder suas ferramentas de trabalho. “Um dia eu passei mal, uma assistente social me inscreveu no programa. Aqui é tudo muito bonito. Agora eu vou poder tomar banho, cozinhar, comer e descansar. Vou comprar mais ferramentas e ter a certeza de que não serei roubado. Também vou cuidar do jardim e da horta aqui do condomínio. Agradeço muito por essa ajuda. Agora eu só quero ser feliz”, agradeceu.

Laudinete de Oliveira Alves, de 75 anos, e seu marido Gilberto Alves, de 76, estão casados há 50 anos e comemoram a nova fase. “A vida inteira eu paguei aluguel. Agora vai ser uma maravilha”, celebrou Gilberto. “A gente tem vivido só para pagar contas. Nossa vida tem sido muito crítica. Agora, acredito que vamos ter uma vida melhor, uma vida longa, como o nome do programa, e com qualidade. Eu gostei de tudo: do jardim, das cores das casas. É realmente um sonho realizado”, celebrou dona Laudinete.

O condomínio foi edificado pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), por meio do Programa Vida Longa. O empreendimento foi projetado para atender idosos com renda de até dois salários mínimos, que vivem sozinhos ou com vínculos familiares enfraquecidos, mas que ainda mantêm autonomia. Com investimento de R$ 4,2 milhões, o residencial em Americana disponibiliza 28 unidades habitacionais, com cozinha, sala de estar e dormitório conjugados, banheiro e lavanderia, totalizando 33 m² de área construída.

As unidades seguem os padrões de acessibilidade estabelecidos pelo Desenho Universal, assegurando facilidade de uso para idosos ou pessoas com dificuldades de mobilidade, sejam permanentes ou temporárias. Cada moradia é equipada com barras de apoio, louças e pias em alturas adequadas, portas e corredores amplos, interruptores de fácil alcance, alarmes de emergência sonoros e luminosos e pisos antiderrapantes. As áreas comuns também foram projetadas para garantir acessibilidade, proporcionando um ambiente seguro e confortável para os moradores.

Para promover a socialização, o residencial oferece espaços de convivência e lazer, incluindo salão com refeitório e área para assistir televisão, churrasqueira, forno à lenha, aparelhos para atividades físicas, bancos de jardim, horta elevada e paisagismo.

O Programa Vida Longa faz parte da política habitacional do Estado de São Paulo e possui caráter protetivo. A iniciativa é uma ação conjunta entre a Secretaria de Estado da Habitação, a CDHU e a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social, em parceria com municípios paulistas. As cidades participantes indicam os beneficiários, doam terrenos para a construção dos residenciais e assumem a gestão e manutenção dos empreendimentos após a conclusão.

O investimento é a fundo perdido, e os moradores não arcam com taxas de ocupação, nem contas de água e luz. Como trata-se de um equipamento público, os beneficiários não possuem a propriedade dos imóveis.

Desde o início da gestão, já foram entregues 432 moradias pelo Vida Longa em 16 municípios do Estado. Mais 28 unidades estão concluídas e 254 estão em construção em 10 cidades.

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